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Ministério Público denuncia Carla Cepollina nesta quarta-feira
Do Diário OnLine
07/11/2006 | 13:24
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O Ministério Público de São Paulo vai denunciar à Justiça a advogada Carla Cepollina por homicídio duplamente qualificado, nesta quarta-feira. Ela é acusada de matar o namorado, o coronel e deputado estadual Ubiratan Guimarães, no dia 9 de setembro.

O promotor Luiz Fernando Vaggione, depois de analisar o inquérito por cerca de três semanas, vai acusar formalmente Carla como autora do disparo que matou o coronel. Para o promotor, a advogada teria matado o namorado por vingança.

Assim que receber a acusação, o juiz-presidente do 1° Tribunal de São Paulo, Alberto Anderson Filho, deve decidir dentro de 24 horas se aceita ou não a denúncia do Ministério Público.

Culpada - Para Vaggione, Carla demonstrou "cabalmente" sua culpa ao ocultar provas do crime. Ele referiu-se ao fato de a advogada ter entregue uma blusa escura à perícia como sendo a que usou no dia do assassinato. No entanto, imagens do circuito interno de TV a mostraram com uma blusa clara.

Carla Cepollina, que era namorada de Ubiratan, foi a última pessoa a ser vista deixando o apartamento do coronel na noite em que ele foi assassinado. Apesar das suspeitas, ela nega qualquer envolvimento no crime.

Ubiratan Guimarães foi morto com um tiro no abdômen dentro do apartamento onde morava, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Ele ficou conhecido por comandar, em 1992, a operação na Casa de Detenção que resultou na morte de 111 presos. O episódio foi chamado de Massacre do Carandiru.



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