Após a retirada quase total dos soldados israelenses concluída no domingo, o Exército libanês, se preparava nesta segunda-feira para ocupar espaços ao longo da fronteira com Israel, uma região da qual esteve ausente durante quase 40 anos.
Durante uma cerimônia na qual foi içada a bandeira libanesa, o comandante-em-chefe do Exército, general Michel Sleimane, pediu que suas tropas "respondam às agressões e às violações israelenses".
"O Exército poderá realizar seu dever de defesa, de segurança e de desenvolvimento com a ajuda das forças da ONU”, disse, reconhecendo o equipamento precário do Exército libanês. Segundo o general Sleimane, a missão do Exército de vigiar as fronteiras no sul, assim como as fronteiras marítimas e territoriais, deverá impedir as agressões e o contrabando de armas.
A retirada de quase 200 soldados israelenses ocorreu na madrugada de domingo sem incidentes. No entanto, Israel anunciou que manterá sua última posição no setor de Ghajar, até a conclusão de um acordo sobre segurança com os capacetes azuis e o Exército. Israel afirmou que continuará a sobrevoar o território libanês para impedir o tráfico de armas para o Hezbollah.