Márcio Bernardes Titulo
A janela que não tem fim

Os meses de julho e agosto mexem com os clubes que disputam o Brasileiro pela janela de transferências de jogadores.

Especial para o Diário
17/07/2009 | 00:00
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Os meses de julho e agosto mexem com os clubes que disputam o Brasileiro pela janela de transferências de jogadores. Mas o que muita gente esquece é a eterna janela dos técnicos. A cada ano, as trocas passam a ser cada vez mais constantes.

Talvez em 2009 as mudanças estejam mais evidentes porque os treinadores mais vitoriosos estão desempregados. Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo, donos de cinco dos seis campeonatos por pontos corridos, fazem sombra aos que estão empregados nas maiores equipes. Mais recentemente, Carlos Alberto Parreira, que não faz um bom trabalho desde que comandou o Corinthians em 2002, foi mais um renomado a ser mandado embora.

Depois de dez rodadas, nove treinadores já foram demitidos, isso sem contar os interinos que passaram pelos clubes. No ano passado, 11 técnicos perderam o emprego no mesmo período, enquanto oito deles haviam sido trocados em 2007, contra 12 em 2006. Ao fazer uma média dos quatro últimos anos, um treinador é substituído, pelo menos até a décima rodada do Nacional. O número é alarmante, porém cada vez mais parece fazer parte da chamada cultura brasileira.

DANÇA DAS CADEIRAS TAMBÉM NA SÉRIE B

A situação dos treinadores na Segunda Divisão é ainda pior. Nas dez primeiras rodadas, 12 treinadores foram trocados. O troféu dos que mais mudaram fica com Campinense e Juventude, com duas. Coincidência ou não, os dois lutam contra o rebaixamento.

TESTE DE FOGO

Jorginho passou pelo jogo mais difícil desde que chegou ao Palmeiras e superou o Flamengo no Maracanã. O treinador já conhece o Verdão há dois anos e por mais que não tenha experiência no time principal, mereceu uma chance da diretoria. Pelos nomes que estão no mercado atualmente, o melhor que a cúpula alviverde fez foi efetivar Jorginho. A ideia de contratar Evair como auxiliar técnico também é bem-vinda. Apostar em caras novas pode ser a saída para a equipe seguir no caminho certo neste Brasileiro.

Por Rafael Bullara




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