As 7h20 de Brasília, no LIFFE, o café Robusta para entrega em julho havia aumentado US$ 33, em relaçao ao preço de fechamento da véspera, a US$ 1.563 a tonelada.
O Brasil entra na temporada de inverno e os agricultores temem uma onda de frio que poderia avariar consideravelmente a futura colheita.
O Brasil produz principalmente o café do tipo Arabica, mas também exporta o Robusta, de menor qualidade, que serve principalmente para a fabricaçao de bebidas instantâneas.
O mercado de graos está com as expectativas voltadas para a Organizaçao Internacional do Café (ICO), que reúne produtores e industriais. A ICO nao conseguiu renovar o acordo de cooperaçao para que a indústria mundial do café participasse da promoçao do consumo em todo o mundo, ao final de uma reuniao em Londres, no começo da semana.
O acordo atual, que termina em setembro, será reexaminado na próxima reuniao, em julho.
``Acreditávamos que se a ICO fracassasse, entao os produtores recorreriam à Associaçao dos Países Produtores de Café (ACPC), que é mais rígida', disseram analistas da casa de corretagem GNI, de Londres.
``Levando-se em conta que a ACPC tenta ativamente limitar as exportaçoes, todo fortalecimento da associaçao de produtores é positivo para os preços', disseram eles.
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