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Malan elogia iniciativa de FHC de se reunir com presidenciáveis
Do Diário OnLine
13/08/2002 | 11:23
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O ministro da Fazenda, Pedro Malan, elogiou nesta terça-feira a iniciativa do presidente Fernando Henrique Cardoso de propor um encontro com os quatro principais candidatos à Presidência da República para discutir a transição de governo, o acordo firmado entre o Brasil e o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o cenário econômico.

De acordo com o ministro, o gesto do presidente é um sinal de maturidade para a condução da política econômica e para a transição do governo. "Estou seguro de que todos eles estão pensando no bem do país", afirmou.

Malan disse que os candidatos não precisam assinar uma carta de compromisso para dissipar o clima de incerteza gerado pelo processo eleitoral. Segundo ele, os presidenciáveis devem apenas "reafirmar os compromissos do que já escreveram e do que já disseram", com a manutenção do superávit primário e a manutenção dos contratos.

Em palestra dada no 2º Seminário de execução fiscal, no Banco Central, Malan defendeu um aprofundamento da discussão sobre gastos públicos que, segundo explicou, têm três fontes de financiamento: aumento de impostos, endividamento público e a inflação. O governo, segundo ele, não tem espaço para ampliar os gastos públicos, porque não há possibilidade de aumentar essas três variáveis. Sendo assim, concluiu Malan, é preciso discutir como gastar bem o dinheiro público.

Malan não quis comentar o rebaixamento da classificação de títulos brasileiros pela agência Moody's, ocorrido nesta segunda. "Não tenho comentários sobre isso. É certo dizer que vamos reverter esse processo. Não tenho dúvidas que o Brasil vai virar esse jogo. O Brasil é maior do que essa turbulência e não tem sentido ficar comentando decisões de agências de rating. Reverter o processo significa mostrar que o Brasil tem todas as condições de superar as turbulências do momento, de realizar uma transição serena, tranqüila, madura politicamente, racional, do ponto de vista econômico e assegurar condições de governabilidade para o primeiro ano do próximo governo quem quer que venha ganhar as eleições".

Com informações da Agência Brasil.




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