Os líderes partidários da base governista já decidiram rejeitar o parecer de Saturnino, que não abre mão de colocar no texto uma queda gradual no superávit primário do governo até 2007 — o dinheiro do superávit é usado no pagamento de juros da dívida pública. O governo, no entanto, não aceita a mudança e quer manter inalterada a previsão de superávit nos próximos anos em 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB).
Saturnino alega que a diminuição do superávit pode garantir R$ 27,9 bilhões para investimentos nos próximos anos. Mas a posição do governo é mais forte e ele será substituído da relatoria.
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