“A PqU não sofreu o efeito da variação cambial negativa, uma vez que recomprou, há dois anos, suas dívidas de US$ 60 milhões em eurobônus”, disse o diretor financeiro e relações com os investidores da empresa, Fernando Miele. Outras medidas, como a rígida administração do fluxo de caixa, com conseqüente diminuição dos custos fixos e variáveis, também foram apontadas pela empresa como fatores que contribuíram para o resultado. Segundo a petroquímica, também houve excelente desempenho operacional sem interrupção do craqueamento da nafta (matéria-prima para o setor petroquímico).
O comportamento empresarial, segundo a empresa, permitiu a geração operacional de caixa de R$ 145,3 milhões e causou a apropriação de juros sobre o capital, até setembro, de R$ 27,9 milhões. O lucro por ação foi de R$ 0,5687.
O maior preço médio de venda dos produtos, aliado à comercialização de 154 milhões de litros de gasolina, proporcionou à empresa faturamento bruto de R$ 1,5 bilhão nos primeiros nove meses de 2001. O valor, segundo a empresa, representa crescimento de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida da PqU aumentou 9% e alcançou a marca de R$ 1,085 bilhão. O lucro operacional foi de R$ 100,2 milhões, medido antes dos efeitos inflacionários e despesas financeiras.
Para a empresa, o resultado apresentado até setembro significou uma boa performance também dos produtos, cuja comercialização foi de 1,1 milhão.
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