"Argentina tem de ser um país normal e os países normais têm moeda. Só dois países do mundo dolarizaram sua economia - sem falar nos Estados Unidos - e vão muito mal", advertiu em seu programa radiofônico "Conversando com o presidente".
"Um país normal tem uma moeda que flutua e uma moeda própria se defende", insistiu, enquanto ratificou o propósito do governo peronista de "despertar a consciência nacional".
Duhalde se manifestou otimista quanto à reação dos órgãos multilaterais de crédito, no final de uma semana crucial na qual conseguiu um demorado acordo com os governadores das províncias para reduzir em 60% o déficit fiscal federal e na qual a Câmara dos Deputados aprovou o Orçamento de 2002.
"Esperamos que se abram as portas dos órgãos internacionais", disse ele e considerou imprescindível "destravar absolutamente a economia" e admitiu que para isso é necessária a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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