Mais de 3.300 muçulmanos e croatas-bósnios estiveram detidos em condições de vida "espantosas" no campo de Omarska depois da tomada de Prijedor (noroeste da Bósnia) pelas forças sévio-bósnias, no dia 30 de abril de 1992, recordaram os juízes do TPI.
Zoran Zigic, um ex-guitarrista que se tornou policial reservista durante a guerra da Bósnia (1992-1995), foi condenado a 25 anos de prisão.
"Você gosta de levar os detidos ao limite de suas capacidades para resistir ao sofrimento (...), gosta de humilhá-los forçando-os a beber seu próprio sangue", disse o juiz português Almiro Rodrigues esta sexta-feira a Zigic.
Mlado Radic, 49 anos, ex-chefe de equipe de Omarska, foi condenado a 20 anos de prisão por perseguições, torturas e estupros.
Miroslav Kvocka, ex-comandante adjunto do campo, foi condenado a sete anos, enquanto Milojica Kos, ex-chefe de equipe, a seis anos, e Dragoljub Prcac a cinco anos.
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