"A diferença de porcentagem se explica por ser este o primeiro ano de cultivo de milho transgênico na Argentina. No ano que vem, a área de milho modificado chegará a 20% ou 25%", afirmou Juan Kiekebusch, diretor de biotecnologia da Associaçao Argentina dos Fabricantes de Sementes.
Segundo ele, para alcançar esse grau de aceitaçao, é "necessário que o produtor adote os transgênicos ao conhecer suas vantagens". Kiekebusch afirma que é necessário que as empresas fabricantes de sementes saibam qual será a intençao dos produtores para se programar e ter as sementes disponíveis. De acordo com ele, o crescimento do uso de transgênicos "pode concretizar-se apenas se o produtor busca a tecnologia e a adota".
Ele disse que depois o surgimento da soja transgênica, há no mercado mundial três variedades diferentes de soja: a orgânica, cultivada especialmente na Europa, com um preço de venda mais alto mas também com maiores custos de produçao; a soja commodity, transgênica, produzida pelos Estados Unidos e pela Argentina; e a soja nao transgênica, "identidade preservada".
"Temos agora no mercado mundial três segmentos, com três grandes produtores e exportadores, Estados Unidos, Brasil e Argentina. O Brasil é o que menos usa transgênicos, embora os agricultores brasileiros já estejam vendo as vantagens da nova tecnologia", disse ele.
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