O projeto foi idealizado há um ano e meio pelo Departamento de Educação do Trabalhador da Prefeitura, com o aval da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. Há duas semanas, o município anunciou que os cursos teriam início em novembro. O projeto foi apresentado aos quase 1,2 mil detentos do CDP.
O Diário tentou confirmar as informações com a Secretaria de Administração Penitenciária, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. A juíza-corregedora de Santo André, Flávia Beatriz Gonçalez da Silva, que tem de ser informada sobre qualquer decisão que envolva os presos, também foi procurada pela reportagem. No entanto, não concedeu entrevista por ter compromissos junto à Justiça Eleitoral.
"Foi a própria direção do CDP que achou melhor reformar uma das áreas disponíveis. Seria necessário adequar uma sala para o laboratório de informática e outra para o Mova (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos)", afirmou Balbino. Segundo ele, o projeto original prevê salas com capacidade para 50 alunos e laboratório de informática com até 30 vagas.
O diretor da Educação do Trabalhador contou ainda que, durante a apresentação do programa, quatro presos foram selecionados como educadores. Outros 38 manifestaram o interesse em participar dos cursos. Caso se concretize, o projeto dá como garantia - aos presos que participarem dos cursos - vaga nos Centros Públicos de Formação Profissional, após o cumprimento da pena.
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