Na opinião do ministro, um dos mais notáveis acordos em que o “negociado prevaleceu sobre o legislado” foi o acordo que o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, filiado à CUT, fez recentemente com a montadora Volkswagen, para evitar demissões.
“Todos os direitos historicamente conquistados permanecem. O projeto flexibiliza formas para resolver problemas setoriais, pontuais”, afirmou.
O ministro Jobim lembrou, nesta manhã de quinta-feira, o discurso do presidente Fernando Henrique Cardoso feito na posse dos novos ministros. O presidente reafirmou a importância do projeto, apesar do governo ter tirado o pedido de urgência na votação.
Jobim afirmou que a votação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é, no momento, mais importante, o que justificaria a retirada do pedido de urgência. Esta foi a condição imposta pelo PFL para aprovar a CPMF. O atraso votação do imposto trará prejuízos de cerca de R$ 400 milhões para a arrecadação federal.
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