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Praças de alimentação e lazer são atrações de shoppings
Nelson Albuquerque
Do Diário do Grande ABC
12/04/2003 | 17:50
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É mais fácil e cômodo optar por uma praça de alimentação de shopping center quando se pensa em lazer e gastronomia. A praticidade desses locais faz com que as pessoas se decidam por um espaço que concentre variedade gastronômica, diversão, serviços ágeis e segurança. O público comparece e os shoppings tentam corresponder com qualidade e ampliações – nos estabelecimentos do gênero no Grande ABC, alguns aumentaram suas áreas recentemente ou têm projetos nesse sentido.

A região dispõe de seis endereços onde é possível usufruir deste prazer essencialmente urbano: ABC Plaza e Shopping ABC, em Santo André; Metrópole e Golden, em São Bernardo; Shopping São Caetano; e Mauá Plaza, estes com nomes que denunciam sua localização. São cerca de 5 mil lugares diariamente disponíveis e mais de uma centena de lojas de fast food, restaurantes, doçarias, cafeterias etc.

Não só o público, mas também os comerciantes do setor olham com atenção para as praças de alimentação. “É nossa principal âncora”, diz o superintendente do Metrópole, Nelson Bueno de Camargo. Atento ao detalhe, o shopping tem um projeto de expansão que deve ser iniciado ainda este ano ou, no máximo, em 2004. “Agora estamos fazendo o estudo de circulação. O aumento proporcionará, por exemplo, a ampliação de três para dez salas de cinema”, afirma Camargo.

O Shopping ABC investiu aproximadamente R$ 800 mil, segundo seu superintendente Antonio Carlos Ferrite, na revitalização da praça. “Oferecemos hoje um ambiente mais agradável”, diz Ferrite. Cadeiras almofadadas, novos forro e iluminação e um palco adequado para apresentações musicais estão entre os benefícios. Além disso, o número de lugares passou de 1.040 para 1,2 mil.

Para o público – “É uma espécie de confinamento, mas pelo menos dá a sensação de segurança”, afirma o publicitário Ronald Gomes de Souza, 26 anos, de Santo André, freqüentador do ABC Plaza. Além de as paredes parecerem proteger contra o mundo externo, tal “sensação” é garantida pelo fato de o cliente poder deixar o carro em estacionamento e pela existência da equipe de segurança.

Uma vez dentro da praça de alimentação, basta escolher. É como um cardápio vivo. “Venho com meus filhos e cada um quer uma coisa diferente”, diz a dona de casa Regina de Lima, 36, de São Bernardo. Para agradar tamanha variedade de gostos, bolsos e faixas etárias, esses espaços sempre dispõem de opções simples (como pastel e hambúrguer) até as mais elaboradas (um restaurante a la carte).

“A variedade é boa e o atendimento é rápido”, afirma o analista de sistema Paulo Sérgio Souza, 38, de Santo André. Em gastronomia a “pressa” não é muito bem vista, mas nas praças de alimentação essa palavra tem um significado positivo: agilidade. Durante a semana, esses locais são basicamente freqüentados por executivos e pessoas que trabalham próximo ao shopping e que têm pouco tempo para suas refeições.

Para incrementar o passeio, são oferecidas atividades como cinema, diversões eletrônicas e boliche. “Gosto, principalmente, da música ao vivo”, diz a assistente administrativa Karine Mirieli dos Santos Costa, 22, de Diadema.




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