O PPS aprovou nesta quarta-feira em todos os Estados a fusão com o PHS e o PMN, que dará origem a uma sigla que pode ser denominada MD ou MDS – Mobilização Democrática ou Mobilização Democrática Socialista.
Em São Paulo, a fusão, que visa superar a cláusula de barreira, foi aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa. No fim de semana o novo partido será fundado oficialmente em evento marcado para Brasília e que terá como delegado o deputado estadual eleito Alex Manente (PPS-São Bernardo).
De acordo com Manente, a reunião em que o PPS estadual aceitou se unir aos irmãos menores – com a fusão, o partido passa de 22 para 27 deputados federais, por exemplo – teve como um dos principais pontos a proposta de já se marcar uma convenção nacional para o ano que vem. “Para que nós possamos discutir e corrigir eventuais erros da fundação do partido”, explica o parlamentar.
“O partido surge para suprir o que falta ao país: uma força democrática ligada à sociedade”, diz Manente, que é vereador.
A nova legenda será de oposição ao governo Lula. No âmbito estadual, apoiará o governador eleito José Serra (PSDB). “Estamos com grandes expectativas quanto ao governador corrigir deficiências que existiram na gestão Alckmin-Lembo, como na Saúde e Educação”, diz o deputado eleito de São Bernardo. Em São Paulo, o partido recém-criado contará com uma bancada de cinco deputados.
No próximo domingo, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, deve ser referendado como líder da legenda. No campo das especulações, comenta-se que no início do ano que vem, o MD – ou MDS – se fundirá ao PV.