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"Os portugueses que estão nas mãos dos FLEC-Renewed (um grupo separatista armado) são nossos convidados e estão sendo bem tratados", afirmou Stephan Barros, representante do grupo.
Ele não fez exigências ou estabeleceu termos para a libertação dos reféns, que desapareceram na sexta-feira. Barros acusou Portugal de entregar Cabinda, um ex-território, à Angola numa bandeja depois da independência em 1975.
Esta província, que é rica em petróleo e representa muito para as necessidades do governo angolano, fica separada do resto do país por uma faixa de território da República Democrática do Congo.
"Portugal cometeu um erro entregando Cabinda para Angola numa bandeja na época da independência", disse Barros. "Lisboa deve retificar este erro e coloca fim a esta ligação com Luanda", acrescentou.
Facções do fragmentado Frente pela Libertação de Cabinda (FLEC) — algumas das mais radicais — lutam pela independência e por um governo autônomo no território, cuja produção de petróleo é usada para sustentar o partido Marxista no poder em Luanda na interminável guerra contra os rebeldes da União Nacional pela Independência Total de Angola (Unita).
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