A Justiça Militar deve julgar até dezembro os sete acusados de participar do roubo de dez fuzis de um quartel do Exército, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio de Janeiro, em março deste ano.
Segundo o promotor de Justiça Militar Antonio Carlos Facuri, o último passo é permitir que os réus façam suas considerações finais escritas no processo. Facuri explicou que três civis e um militar estão sendo processados pelo roubo das armas. Dois deles estão presos: Joelson Basílio da Silva e Carlos Leandro de Souza, ambos ex-militares.
Um terceiro civil, Alex Souza Marinho, continua foragido, mas deverá ser julgado assim mesmo. O quarto acusado é o sargento Humberto de Sousa Freire, que pode ser acusado apenas de negligência em serviço, uma vez que ainda não há provas suficientes de sua participação no crime.
Outros três militares estão sendo acusados apenas do crime de negligência no serviço: o tenente Igor dos Santos da Silva, o cabo Eric da Silva Campos e o soldado Max Athaíde Pereira.
A busca pelas armas roubadas mobilizou 1,5 mil homens do Exército por cerca de duas semanas. Os militares ocuparam mais de dez favelas para tentar recuperar os dez fuzis e uma pistola roubados do quartel.
As armas foram achadas numa região conhecida como Esqueleto, próxima da Estrada das Canoas, em São Conrado.
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