Discordo da missivista Rosangela Caris (Massacre, dia 9), embora respeite sua posição. A fé não é restrita apenas aos cristãos. Intensificar a fé significa levar o indivíduo ao fanatismo religioso, seja ele qual for, inclusive o cristão. A fé na vida após a morte, no céu encontrando-se com Deus, a dos fanáticos nas caronas em cometas, a dos crentes no arrebatamento e todas as outras ‘fés' quanto mais incentivadas, mais enclausuram a mente do indivíduo, e por muitas vezes o levam à loucura. Os grandes massacres, suicídios em massa, atos terroristas e os próprios conflitos no mundo árabe em particular, sempre contiveram componente religioso e a intensidade da fé foi determinante. Com relação ao massacre, parece claro que a sociedade atual determina cada vez mais os vencedores e fracassados, os parâmetros do que é ser um ou outro. Ser um fracassado ou rejeitado pode levar qualquer um à loucura, como foi o caso do Rio. Neste triste episódio, estão procurando causa na cabeça de um indivíduo, sua mãe com problemas mentais etc. Não era o ser humano que estava doente, mas a própria sociedade.
Aimardi Perez de Oliveira
São Bernardo
Como transplantada, sou usuária da Farmácia de Alto Custo há aproximadamente cinco anos e pude acompanhar a evolução desse serviço desde quando era prestado nos porões do hospital, ao lado das caldeiras, até hoje, sensivelmente melhorado. Há problemas, e a falta de remédios é o mais grave,pois os pacientes não podem prescindir dos mesmos e das respectivas dosagens, sob pena de terem agravada a saúde e até de rejeição, como é o caso dos transplantados. A burocracia também causa transtornos, mas os sistemas de controle não podem ser dispensados pelos riscos de abusos que todos sabem existir, ainda mais em setor de alto custo, cujo próprio nome classifica. Penso que as coisas podem melhorar com algumas decisões simplesmente logísticas e operacionais. 1 - Descentralizar a farmácia para outros dois pontos do Grande ABC: por exemplo, em Diadema (Hospital Serraria), atendendo também São Bernardo e Riacho Grande e circunvizinhanças; Mauá, atendendo Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Paranapiacaba; Santo André atenderia também Utinga e São Caetano. 2 - Ampliar a validade das renovações de três para quatro ou cinco meses, em casos específicos de doenças que não dispensam a medicação, como é o caso dos transplantes e outros de gênero semelhante. Ocorrendo o falecimento do paciente, o médico que assina os pedidos de renovação, ou a entidade de Saúde é obrigada a dar baixa nos mesmos. Difícil, complicado, não é mesmo. Ninguém vê, ninguém percebe coisas tão elementares. E nossos deputados, secretários de Saúde dos municípios, por que não agem no sentido de descentralizar esse serviço?
Virginia Pezzolo
Por e-mail
Triste noite
A noite do dia 13 foi muito triste para as pessoas, que como eu, têm amor não só para com o Ramalhão, como também à cidade de Santo André - há cinco décadas. Como não fui ao Brunão para assistir o jogo do Ramalhão com o Palmeiras, ficarão gravados na minha memória por muito tempo os comentários desairosos que nos envergonharam, feitos pelos narradores e comentaristas das rádios e TVs da Capital. Aliás, com total razão. O estado do gramado está lastimável. Sugiro que para domingo, o jogo diante do Corinthians seja transferido para outro estádio. Através da imprensa, seria divulgado que tal transferência deve-se ao fato de que o Estádio Bruno Daniel passará por grandes reformas. Quem sabe visando a Copa do Mundo. Talvez possa melhorar o brio de quem ama a cidade e o Ramalhão.
Fernando Martins
Santo André
Que tal um plebiscito: Metrô (para as massas) versus Trem-bala (para poucos)? O povo decide!
Tania Tavares
Capital
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