O empréstimo será empregado na construção de 25 obras viárias necessárias para desafogar o trânsito na cidade. O custo total das construções será de US$ 275 milhões, sendo 60% financiado pelo BID e 40% (US$ 110 milhões) financiado com recursos próprios do município.
Segundo o secretário de Finanças do município, Eurico Leite, um dos coordenadores da equipe da Prefeitura criada para desenvolver o projeto, além de diminuir o tempo e o espaço percorrido por pessoas que atravessam a cidade ou acessam as rodovias Anchieta e Imigrantes, as obras visam atrair mais indústrias ao município.
“O Grande ABC está estagnado por um problema muito sério. O que estamos fazendo é ativar a região. É um projeto que beneficia todas as sete cidades, que poderão ter corredores rápidos de trânsito para escoar sua produção. O projeto foi feito para que as pessoas possam ter a certeza e a confiança de que investir aqui é um bom negócio. Nós estamos dando a infra-estrutura, fazendo um investimento para o futuro”, disse Leite.
O projeto vem tramitando há cerca de um ano. Ele foi aprovado pelo município e já estava nas mãos do governo federal. No dia 4 de setembro, o pedido foi aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos.
O prefeito disse que a equipe, também coordenada pelo secretário de Administração, Paulo Guidetti, esteve cerca de cinco vezes em Brasília. O próprio prefeito conversou pelo telefone com o presidente da República Fernando Henrique Cardoso para expor o assunto.
Com o aval do governo federal, a União passa a ser uma espécie de avalista, e tem de arcar com o pagamento da dívida caso o município não pague o empréstimo.
Segundo o prefeito, os deputados federais Duílio Pisaneschi (PTB), Aloísio Nunes (PSDB) e Michel Temer (PMDB) também estiveram engajados na luta pela aprovação da matéria.
Com o aval da União, o prefeito planeja sua viagem aos Estados Unidos para apresentar o projeto ao BID. Segundo ele, alguns contatos informais já aconteceram. “Agora nós precisamos formalizar o pedido.”
O próximo passo é esperar pela visita de uma equipe do banco, que virá ao Brasil para fazer um estudo nos locais das intervenções propostas pela Prefeitura. Para acompanhá-los, a administração pretende contratar uma empresa especializada.
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