Depois de reclamar dos prefeitos que estão protestando pelo país, o presidente lembrou que eles poderiam ter feito isso há um tempo atrás, dando mais uma alfinetada no governo anterior. "A verdade nua e crua é que muita gente poderia ter gritado um tempo atrás, poderia ter contribuído para isso não acontecer e ficaram quietos."
Na platéia estavam os governadores Welington Dias (PI), Zeca do PT (MS), Jorge Viana (AC) e Flamarion Portela (RR). Lula aproveitou esse público qualificado para defender a necessidade de o Congresso aprovar as reformas, o mais rápido possível, e assegurar que o país voltará a crescer. "Nós sabemos que ainda estamos longe de construir o Brasil dos sonhos de cada um, mas não tenho nenhuma dúvida de que estamos no caminho certo", afirmou.
Apesar das pressões da última semana e do dia tenso no Congresso, o clima foi de festa. Lula recebeu muitos aplausos e houve até cenas de tietagem, com prefeitos posando para fotos ao lado do presidente. O prefeito de Piracicaba, José Machado, leu uma carta de apoio às reformas.
Em troca, o presidente fez questão de falar do seu otimismo, mas ressalvou: "Nós não temos solução para o Brasil como um passe de mágica. Não faltarão aqueles que irão jogar casca de banana para tentar atrapalhar a nossa chegada ao objetivo comum, que é fazer o Brasil crescer, gerar empregos, distribuir renda", disse, agradecendo o "gesto de solidariedade" dos petistas.
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