O Vitória se impunha na etapa inicial. Tanto é que, aos 18, Obina abriu a contagem depois de subir mais do que a zaga para completar um rápido levantamento da direita. O rubro-negro explorava bem a velocidade, principalmente em cima de Edílson. Aos 22, Alex Santos executou outro levantamento na cabeça de Obina, que saiu à direita.
O Vitória ditou temporariamente o ritmo e, aos 26, Cléber arriscou pelo alto do goleiro Sílvio Luiz. Aos 30, o meia cobrou a falta, mas o camisa um do Azulão desviou. Aos 34, Obina – ativo nas jogadas de área – tinha tudo para ampliar. De repente, surgiu Tiago para salvar aquele que seria o segundo gol. Aos 41, Marcinho – "de barriga" – confundiu-se na tentativa de concluir. Assim, desperdiçaria uma das melhores chances do São Caetano.
Na segunda fase, Péricles Chamusca apresentou um script muito mais ousado e criativo na troca de passes, nas investidas pelas laterais, na rotatividade, no combate, no rígido bloqueio pelos setores antes vulneráveis. Estava claro que o técnico redescobriu os expedientes certos para desenhar o mapa da mina. No comecinho da etapa complementar, o São Caetano mostrou um dos sinais de que venderia caro uma possível derrota. Aos dois minutos, o ala Ânderson Lima, de falta, deixou tudo igual. Cobrou rasteiro, no canto esquerdo de Juninho, que caiu atrasado. Nos instantes finais, o São Caetano ditava um ritmo intenso, pressionava, acuava o adversário. Aos 45, enfim, Marcinho decretou o merecido vira-vira, ao conferir o cruzamento da direita: 2 a 1.
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