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Santander aumenta carteira imobiliária
Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
26/01/2008 | 07:07
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Com os ‘ventos do mercado’ soprando à favor, o Banco Santander pretende crescer 50% no volume de financiamentos voltados à casa própria. A previsão é financiar R$ 3 bilhões, contra os cerca de R$ 2 bilhões emprestados em 2007.

Isso representa o dobro da expectativa de crescimento do mercado para 2008, que é de 25%, conforme divulgado da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

“Nossa expectativa é reflexo da estabilidade do mercado, e também das facilidades que o cliente encontra ao adquirir a casa própria. Adaptamos o financiamento do cliente de acordo com suas necessidades”, avalia o superintendente de crédito imobiliário da instituição, Mauro Costa.

Ele explica que, de acordo com os dados da Abecip, o mercado imobiliário brasileiro cresceu 6,9% ao ano no número financiamentos de imóveis, entre 2000 e 2003, Esses dados se referem apenas para as compras realizadas por meio do SPBE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

Já entre 2003 e 2007 a média de crescimento foi superior a 69% ao ano, representando quase dez vezes mais.

“O banco vem acompanhando esse crescimento do mercado imobiliário e impulsionando ainda mais seus negócios com facilidades, como o alongamento no prazo de financiamento para 30 anos. Isso deixa as prestações suaves, fazendo com que o número de mutuários cresça”, explica.

MERCADO

Oito das principais instituições financeiras do mercado – Santander, Bradesco, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Unibanco e Caixa Econômica Federal – disponibilizam hoje diferentes planos de financiamento de imóveis.

Porém, seis dos oito bancos não financiam o imóvel em 100%. Essas condições se limitam entre duas instituições: a Caixa Econômica Federal e o Banco Real.

Para isso, o valor máximo financiado é de R$ 80 mil e R$ 120 mil, respectivamente, para uma casa que seja nova. Já para bens usados, o financiamento é de 80%.

PRAZO

Quanto ao prazo, os bancos Caixa e Santander são os únicos a financiarem imóveis em até 30 anos. A maior parte das entidades oferece 20 anos para o pagamento.

O levantamento, feito pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) aponta ainda que das 38 linhas disponíveis para a compra da casa própria, 27 exigem que o comprador tenha pelo menos 20% do valor do imóvel como entrada.



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