Com os ‘ventos do mercado’ soprando à favor, o Banco Santander pretende crescer 50% no volume de financiamentos voltados à casa própria. A previsão é financiar R$ 3 bilhões, contra os cerca de R$ 2 bilhões emprestados em 2007.
Isso representa o dobro da expectativa de crescimento do mercado para 2008, que é de 25%, conforme divulgado da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
“Nossa expectativa é reflexo da estabilidade do mercado, e também das facilidades que o cliente encontra ao adquirir a casa própria. Adaptamos o financiamento do cliente de acordo com suas necessidades”, avalia o superintendente de crédito imobiliário da instituição, Mauro Costa.
Ele explica que, de acordo com os dados da Abecip, o mercado imobiliário brasileiro cresceu 6,9% ao ano no número financiamentos de imóveis, entre 2000 e 2003, Esses dados se referem apenas para as compras realizadas por meio do SPBE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Já entre 2003 e 2007 a média de crescimento foi superior a 69% ao ano, representando quase dez vezes mais.
“O banco vem acompanhando esse crescimento do mercado imobiliário e impulsionando ainda mais seus negócios com facilidades, como o alongamento no prazo de financiamento para 30 anos. Isso deixa as prestações suaves, fazendo com que o número de mutuários cresça”, explica.
MERCADOOito das principais instituições financeiras do mercado – Santander, Bradesco, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Unibanco e Caixa Econômica Federal – disponibilizam hoje diferentes planos de financiamento de imóveis.
Porém, seis dos oito bancos não financiam o imóvel em 100%. Essas condições se limitam entre duas instituições: a Caixa Econômica Federal e o Banco Real.
Para isso, o valor máximo financiado é de R$ 80 mil e R$ 120 mil, respectivamente, para uma casa que seja nova. Já para bens usados, o financiamento é de 80%.
PRAZOQuanto ao prazo, os bancos Caixa e Santander são os únicos a financiarem imóveis em até 30 anos. A maior parte das entidades oferece 20 anos para o pagamento.
O levantamento, feito pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) aponta ainda que das 38 linhas disponíveis para a compra da casa própria, 27 exigem que o comprador tenha pelo menos 20% do valor do imóvel como entrada.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.