A volta do feriado de Carnaval mostrou quanto a via está saturada. Foram 10 km de congestionamento, entre 7h e 15h. Noventa e oito mil veículos num só sentido. “A concepção da ponte era ligar as regiões Norte e Sul do país. Mas com o crescimento das cidades, ela deixou de ter características de rodovia para virar avenida”, diz o engenheiro de Tráfego da Ponte S.A., Alexandre Hatherly.
Esse caráter de avenida é percebido pelos controladores de tráfego da ponte. As pessoas fazem de tudo nos 13 km da Rio-Niterói, como se estivessem na esquina de casa. As 22 câmeras que monitoram a rodovia já flagraram pessoas atravessando a pista em busca do melhor ângulo para uma foto e despachos de candomblé. “Já caiu tudo quanto é tipo de coisa na pista. Carrinho de supermercado, geladeira, piscina”, conta o controlador Robson Antunes, 35 anos, há sete na Ponte S.A. Até animais arriscaram um passeio no local. Apareceram na ponte jacaré-de-papo-amarelo, cães e uma vaca, que foi abatida a tiros pela polícia.
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