O Ministério Público quer a prisao desses empresários, informou o promotor da Procuradoria de Defesa do Consumidor, Fábio Trajano. Segundo o promotor, os oito empresários - que no total sao donos de 20 postos na regiao - padronizaram em R$ 1,34 o preço do litro da gasolina ``sem qualquer critério técnico'.
O crime foi descoberto após investigaçoes feitas a partir da quebra do sigilo telefônico desses revendedores. Nos telefonemas, eles pressionavam os demais postos a praticarem o preço estipulado por eles próprios para o litro da gasolina. Entre os envolvidos, está o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis da Grande Florianópolis, Alexandre Carioni, que admitiu que orientava seus associados a comercializarem o litro do produto por R$ 1,35. ``Abaixo desse valor, é impraticável e os postos irao à falência', justificou.
O juiz Sérgio Luz - o mesmo que autorizou a quebra do sigilo telefônico dos empresários que cartelizaram a gasolina na regiao - disse que está analisando o pedido de prisao preventiva desses revendedores . ``Hoje (terça-feira) à noite ou amanha (quarta-feira) de manha divulgarei o meu parecer', afirmou. Ele considerou que a padronizaçao do litro da gasolina em R$ 1,34 ``gera intranqüilidade na populaçao'.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.