A expectativa boliviana foi manifestada pela vice-ministra das relaçoes exteriores, Ana María Solares, assinalando que se deve pensar em construir um novo gasoduto para levar gás ao Brasil ``pelas reservas que tem o país e pela demanda energética da indústria brasileira'.
A partir de 1 de julho, Bolívia exportará ao Brasil um volume inicial de 2,2 milhoes de metros cúbicos de gás natural, através de um gasoduto de 3.150 km de comprimento.
Bolivia, que vê no negócio sua esperança de crescimento econômico, poderia ganhar com a obra mais 100 milhoes de dólares anuais.
Um segundo gasoduto de 620 km de comprimento, que começa em San Miguel (Bolívia) e termina em Cuiabá (Brasil), será estendido pela empresa Gas Oriente Boliviano, filial das multinacionais Enron e Shell, a partir de julho e estará habilitado em janeiro de 2000, segundo as previsoes.
As reservas provadas e prováveis de gás natural boliviano podem superar 10 trilhoes de pés cúbicos, após recentes descobertas nos campos de San Alberto e San Antonio por parte da Petrobrás-Bolivia, subsidiária da Petrobrás Internacional (Braspetro).
As prospecçoes indicaram que o poço SAL X-10 de San Alberto pode alcançar uma produçao de 500.000 metros cúbicos/dia, enquanto o Sábalo X-1 de San Antonio um volume de 800.000 metros cúbicos/dia. Em janeiro deste ano as reservas de gás estavam em 8,5 trilhoes de pés cúbicos.
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