O primeiro secretário da Câmara, Severino Cavalcanti (PPB-PE), encaminharia à Mesa Diretora, na quinta-feira, projeto de decreto legislativo prevendo o aumento de R$ 8,2 mil para R$ 12,7 mil, o que corresponde a um reajuste de 50%. Tendo de rever a estratégia por causa da mudança de posição de Neves, Cavalcanti não escondia ontem a irritação com o colega.
Com críticas recheadas de ironias, o primeiro secretário disse que Neves só estava contra o reajuste por ter garantidas "mordomias" como governador de Minas Gerais. "É por isso que ele não precisa do aumento." Mantendo as ironias, afirmou que o tucano decidiu permanecer no cargo para impedir a aprovação de um salário "digno" para os congressistas.
Outro integrante da Mesa Diretora da Câmara, o segundo secretário da Câmara, Nilton Capixaba (PTB-RO), também ficou "revoltado" com o recuo do presidente da Casa.
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