A iniciativa deve ajudar a empresa, a maior do ramo alimentício do país, a continuar em atividade enquanto reordena suas dívidas. As ações da Parmalat, virtualmente, perderam o valor, caindo mais de 90% de setembro a 22 de dezembro, último dia em que foram negociadas.
Enquanto isso, o fundador da gigante dos laticínios, Calisto Tanzi, 65 anos, continuará preso em Milão. Ele foi detido no sábado e interrogado no domingo, sob a suspeita de desviar centenas de milhões de euros da companhia, que entrou com pedido de concordata na semana passada. A Parmalat tem um rombo de 7 bilhões de euros (US$ 8,68 bilhões) em suas contas.
Nesta segunda, os promotores públicos italianos, de acordo com reportagem da agência Reuters, pediram a prisão definitiva de Tanzi. Eles acusam o empresário de mais dois crimes: falência fraudulenta e associação criminosa – ele já era acusado por fraude no mercado e auditoria falsa.
Brasil - A Parmalat do Brasil afirmou em comunicado divulgado nesta segunda-feira que a concordata de sua matriz na Europa e a declaração de Insolvência concedida pela Justiça Italiana no último dia 26 não interferirá nas operações internacionais do grupo.
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