A primeira pergunta que me fazem quando digo que passei as férias na Colômbia é o porquê deste destino. “Foi visitar parentes por lá?”. Na realidade, não fui encontrar ninguém. Sempre tive muita curiosidade em conhecer o Caribe Colombiano, por causa das paisagens, da cor do mar – conhecido como o mar das sete cores – e da cidade de Cartagena.
Na parte antiga de Cartagena, cercado por 100 km de muralhas e destino da lua-de-mel de muitos colombianos e venezuelanos, encontrei construções que lembravam os casarões de Paraty, no Rio de Janeiro.
A culinária, em especial a variedade de frutas, é tentadora. A cidade, no entanto, está com muitas obras, conseqüência do crescimento desordenado do país.
Já na ilha de San Andrés, que fica a um passo da Nicarágua, diversas lojas de bebidas e perfumes dividiam o cenário com o mar de cor azul-turquesa e cercado por muitas palmeiras.
Vale lembrar que, para entrar na ilha, o turista é obrigado a pagar uma taxa de quase 20 mil pesos colombianos, o que equivale a aproximadamente R$ 20.
Poucos têm idéia das belezas e da simpatia do povo colombiano. Você ainda é melhor recebido quando diz que é do Brasil, mas por lá é muito difícil encontrar turistas brasileiros, que normalmente vão a negócios.
Para quem se animar a realizar esta viagem, fica uma dica: o clima no Norte da Colômbia é tão quente que chega a ser desesperador. Não há brisa e a noite tende a ficar ainda mais abafada. Já na capital, Bogotá, o choque térmico quando o passageiro desce do avião é evidente; enquanto em Cartagena e em San Andrés, a temperatura passava dos 35°C, em Bogotá era de 12°C.
Marta Ogata Lopes - São Paulo
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