"Ele (Lula) falou no seu compromisso e na sua crença de que o Brasil vai dar certo", afirmou Mercadante, acrescentando que a independência dos poderes não pode ser confundida com interesses corporativos dos funcionários do poder.

"Eu acho que a representação corporativa deve ser dada aos sindicatos que têm o papel legal e legítimo de representar os funcionários do Judiciário, Executivo e Legislativo e não autoridades que representam o Poder", disse Mercadante, em resposta aos ministros do Judiciário que vêm apresentando críticas à proposta de reforma da Previdência.

Para Mercadante, a aprovação das reformas tributária e previdenciária “será o momento decisivo de consolidação desse alicerce que estamos construindo”. Ele disse que nos primeiros seis meses de governo Lula foi verificada uma melhora em todos os indicadores da economia brasileira.

Segundo o senador, a dívida pública caiu de 62% do PIB (Produto Interno Bruto) em outubro para 52% do PIB em junho. Ele também destacou a estabilidade da taxa de câmbio e o comportamento de todos os índices de inflação, que “caíram de forma promissora e significativa”. Segundo Mercadante, a posição da inflação também permitirá uma queda na taxa básica de juros “consistente e progressiva”.

O petista disse que o grande desafio do país é crescer com estabilidade, de forma consistente e, segundo ele, estão sendo criadas essas condições. Para ele, o pior dos efeitos colaterais do remédio para conter a inflação já passou e o país atravessa agora uma fase de melhora "substancial" nas contas externas, que permite uma taxa de câmbio estável que mantém a competitividade das exportações.