"O acordo com o FMI foi o feito", ressaltou Mahuad, em pronunciamento transmitido em rede nacional de rádio e televisao.
A negociaçao com o FMI durou nove meses. "No momento, faltam ainda tramitaçoes e aprovaçoes, mas o acordo está confirmado", enfatizou.
Mahuad disse que a negociaçao com o FMI "foi uma tarefa dura" e que a ratificaçao da carta de intençao significará uma "boa injeçao de capital" para o país, que enfrentou uma das piores crises de sua história em 1999.
Segundo o presidente, a ratificaçao do acordo dará sinal verde a empréstimos de US$ 400 milhoes para reforçar a reserva monetária, de US$ 500 milhoes para a reativaçao do setor produtivo e de US$ 350 milhoes para a área social. Os recursos virao do FMI, do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Coorporaçao Andina de Fomento (CAF), braço econômico da Comunidade das Naçoes Andinas, integrada por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
O presidente do Banco Central equatoriano, Pablo Better, explicou que quando o acordo com o FMI foi formalizado, o país comprometeu-se a desacelerar a inflaçao a 25% no ano de 2000, ante uma variaçao de 60% em 99, e a reformular a lei tributária.
Em 28 de setembro do ano passado, o Equador tornou-se o primeiro país da América Latina a descumprir o pagamento dos juros dos bônus Brady, resultantes da renegociaçao das dívidas das naçoes latino-americanas na década de 80. O país pagou apenas US$ 52 milhoes de US$ 98 milhoes em juros que estavam vencendo naquele dia.
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