Segundo declarações de funcionários do ministério ao jornal, alguns guardas chamaram a polícia depois de descobrir o plano sobre a atitude a tomar em relação à imprensa no assunto Kelly, em uma pasta de documentos classificada como 'confidencial' e que seria queimada.
Oficialmente, o Ministério da Defesa afirmou, nesta sexta-feira à noite, que era apenas um documento sem nenhuma importância para a investigação independente sobre a morte de Kelly e avaliou que os guardas tiveram "uma reação excessiva", segundo o Daily Telegraph.
O jornal ressalta que esta tentativa de destruição de documentos ameaça alimentar as acusações contra o Ministério da Defesa sobre sua tentativa de encobrir o assunto.
Kelly, microbiólogo e ex-inspetor de desarmamento das Nações Unidas no Iraque, era a principal fonte anônima citada pelo repórter da rede BBC, que garantiu que o relatório do governo britânico de setembro de 2002 sobre o arsenal iraquiano foi deliberadamente "manipulado".
Aparentemente, o cientista se suicidou em 17 de julho, alguns dias depois de seu nome ter sido divulgado pela imprensa e dois dias após seu depoimento na comissão parlamentar das Relações Exteriores.
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