Deixar a primeira derrota no Campeonato Paulista para trás e voltar a vencer na competição. Estas são as metas do Santo André que hoje, às 19h30, visita o Rio Branco, no Estádio Antônio Lins Ribeiro Guimarães, em Santa Bárbara d'Oeste. A partida não será em Americana porque o Décio Vitta está interditado por não atender às exigências de segurança.
O revés por 2 a 1 frente ao Santos teve duas diferentes interpretações por parte dos jogadores e do técnico Sérgio Soares. Eles lamentaram o resultado, mas aprovaram o espírito guerreiro do time, que encarou um dos favoritos ao título de igual para igual, mesmo sem cinco titulares.
O Santo André terá as voltas do zagueiro Cesinha e do volante Alê. Eles cumpriram suspensão contra o Santos e ficam à disposição de Sérgio Soares. No entanto, o treinador não confirma a titularidade e os dois terão de brigar pelas vagas com Halisson e Ricardo Conceição, respectivamente. Em compensação, Branquinho, Nunes e Renato Dias continuam fora, machucados.
Assim, Bruno César e Pio permanecem como os principais criadores do Ramalhão no meio-de-campo, a exemplo de Rafael Silva e Rodriguinho formando a dupla de ataque - juntos já balançaram as redes em cinco oportunidades no Paulista.
O Rio Branco, além de não contar com a torcida, terá o desfalque do lateral-esquerdo Maurin, expulso na partida de quinta-feira, contra o Bragantino. A tendência é de que Márcio Goiano entre na vaga. Na partida em Bragança Paulista o Tigre abriu 2 a 0 no placar, mas no fim perdeu por 4 a 3, o que desagradou ao técnico Ademir Fonseca. Outra mudança no time pode ser a entrada de Marcos Tamandaré ou Douglas na lateral direita.
Quem também integra o elenco da equipe de Americana é o zagueiro Vinícius Orlando, titular do Santo André em alguns jogos do Brasileirão do ano passado, mas que não renovou contrato para 2010.
CARAVANA
A torcida andreense organizou caravana para o jogo desta noite em Santa Bárbara d'Oeste, saindo às 14h do Estádio Bruno Daniel. Informações com Renato: 7274-4372.
Jogadores do Ramalhão reclamam de desgaste físico
A sequência de seis jogos em três semanas pelo Campeonato Paulista começa a pesar no elenco do Santo André. Não bastasse o fato de entrar em campo a cada dois ou três dias, as condições dos gramados onde têm atuado também têm prejudicado os jogadores.
Na estreia da competição, contra a Ponte Preta, em Campinas, o time pegou o gramado do Estádio Moisés Lucarelli com bastante água. Mesmo assim, trouxe o empate por 1 a 1. Na sequência, nos três jogos realizados no Bruno Daniel, contra São Caetano (2 a 2), Paulista (4 a 2) e Oeste (2 a 2), situação semelhante. Diante do Ituano, no Novelli Júnior, o gramado estava um pouco melhor, mais seco, tanto que veio a vitória por 2 a 1.
Diante do Santos, na quinta-feira, o encharcado Brunão atrapalhou novamente e a equipe sofreu a primeira derrota: 2 a 1.
"Estamos pegando só campos pesados e já temos jogo domingo (hoje), muito em cima um do outro. O jeito é superar na raça e na vontade para recuperar os pontos perdidos em casa e se manter na parte de cima da tabela", comentou o lateral-esquerdo Carlinhos. "A perna no fim das partidas está pesando e prejudicando um pouco nosso time", emendou o atacante Rodriguinho.
Até em razão disso a comissão técnica realizou na sexta-feira apenas treino regenerativo na academia para os jogadores que enfrentaram o Santos, enquanto ontem os trabalhos no campo foram mais brandos. "Temos equipe leve, de toque de bola. Quando o campo está seco o futebol do time prevalece", disse Carlinhos.
A partida de hoje contra o Rio Branco, no entanto, encerra a maratona de dois jogos por semana. Isso porque a partir de quarta-feira começam a Copa Libertadores da América e a Copa do Brasil. Fora das competições, o Santo André retornará a campo pelo Paulistão no sábado, contra o Mirassol, no Estádio Bruno Daniel. Agora, fica a expectativa para que as chuvas no Grande ABC diminuam e o gramado, que até resistiu bem diante do Santos, fique seco de uma vez. (Dérek Bittencourt)
Rodriguinho celebra sequência como titular
Nos três últimos jogos do Santo André no Paulistão, contra Oeste, Ituano e Santos, Rodriguinho deixou sua marca. Depois de iniciar o campeonato no banco de reservas, contou com as lesões de Anderson Gomes, Renato Dias e Nunes para ganhar vaga entre os titulares. E, pelo que tem feito, não deve sair do time tão cedo.
"Esses gols estão me trazendo tranquilidade e segurança na hora da finalização", comemorou o atacante, artilheiro andreense na competição ao lado de Branquinho, com três gols.
A cabeçada que garantiu o empate provisório na partida de quinta-feira, contra o Peixe, determinou o primeiro gol da carreira de Rodriguinho contra um dos quatro grandes do Estado.
"Foi uma sensação muito boa. Fui feliz da bola ter passado pelo (Rodrigo) Mancha e cabecear bem. Pena que, infelizmente, não ajudou muito porque o time não saiu com a vitória", explicou. "Mas a equipe foi aguerrida, lutou até o fim e agora é dar sequência", emendou o atacante, que hoje reencontra justamente sua ex-equipe, o Rio Branco, time pelo qual conquistou o acesso da Série A-2 para a elite do futebol paulista, no ano passado, marcando seis gols.
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