A produção industrial brasileira de setembro registrou queda de 1,4% em relação a agosto, após dois meses de crescimento, segundo números divulgados nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já na comparação com setembro do ano passado, o quadro foi de crescimento, de 1,3%.
A queda registrada em setembro foi puxada por 12 das 23 atividades pesquisadas que têm séries sazonalmente ajustadas. Entre os setores que reduziram a produção, o maior impacto foi exercido por veículos automotores (-9,3%), devido, sobretudo, aos dias de greve em importantes montadoras. Também tiveram influência negativa significativa os ramos de fumo (-26,6%), outros produtos químicos (-3,2%) e outros equipamentos de transportes (-11,8%).
Por outro lado, as principais contribuições positivas vieram de material eletrônico e equipamentos de comunicações (10,8%), de metalurgia básica (1,4%) e da farmacêutica (2,1%).
Todas as categorias de uso também caíram em relação a agosto. O pior resultado veio de bens de consumo duráveis (-4,4%), após crescer 1,5% de julho para agosto. As produções de bens de capital e de bens intermediários (ambas com -2,1%) também interromperam seqüências de dois resultados positivos. Já bens de consumo semi e não duráveis novamente caiu (-0,2%), acumulando recuo de 1% nos últimos dois meses.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.