O servente José Cícero do Nascimento Barros, 31 anos, e o vendedor Pedro Moisés de Jesus, 23, desceram do Gol atirando. A dupla fugiu pela rua Alcino Guanabara, onde cada um se escondeu em uma casa. "Ouvi um barulho e saí para ver, pensando que fosse o cachorro. Pela janela, vi um homem tentando se esconder dentro da Kombi na garagem e corri para segurar a porta", contou uma moradora.
Jesus tentou entrar na residência. "Ele começou a forçar a porta, mas fiquei segurando", disse. Nesse momento, o ladrão se assustou com o cachorro solto no quintal. Ao procurar outro lugar para se esconder, encontrou com policiais. Na troca de tiros, o assaltante foi atingido.
Enquanto isso, com a ajuda dos moradores, os policiais localizaram o esconderijo do comparsa, Cícero, que também apontou a arma para os policiais, mas foi atingido. Jesus foi encaminhado ao hospital, onde morreu, e Cícero continua internado no Hospital Estadual Mario Covas.
Abordagem - O desenhista V.R. voltava de um rodeio quando foi abordado pelos assaltantes. Eles entraram em seu Gol e o obrigaram a seguir. Sentado no banco de passageiro, pediu para descer do veículo. Foi quando levou um tiro na perna. Ao ver a viatura da PM resolveu chamar a atenção puxando o volante. Quando a polícia parou o veículo, os dois assaltantes fugiram deixando V. no carro. Ferido, ele foi encaminhado ao Hospital Cristóvão da Gama. A médica Marlene Scalfo disse nesta quarta que V. estava consciente e seu estado de saúde era estável.
A irmã do desenhista disse que essa é a terceira vez que V. é assaltado. Da primeira, levou um tiro de raspão no joelho. Na segunda, foi atingido no ombro. "Vamos aconselhá-lo a vender o carro."
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