A perseguição policial teve início na noite desta terça, quando o motoqueiro Willian Alcides dos Santos, 23, sem documentos e sem habilitação, não parou em uma blitz que estava sendo realizada na Avenida Marechal Tito, na divisa de Itaquaquecetuba e o bairro de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo.
Após fugir, o motoqueiro entrou na Panificadora Moreira, no Jardim Oliveirinha, região do Itaim Paulista, onde trabalha como entregador. Os policiais Alexandre Isac Alves, 25 anos, José Aparecido Mattos, 33, e Renato dos Santos Vicenzo, 35, desceram da viatura atirando para dentro da padaria, e atingiram Angélica, que saía do local.
Os policiais não confirmaram a história à tenente-coronel Elisabete Solimã, oficial do comando do 32º Batalhão. Segundo a versão dos três policiais, no momento em que a picape da PM parava em frente à panificadora, uma das rodas bateu na guia da calçada e, com o impacto, uma das armas acabou disparando, atingindo a adolescente.
O pai da menina, Jorge Paulo Rosa, classificou o caso como uma “pouca vergonha”. Ele negou a versão dos policiais e disse que as testemunhas vão provar que não houve um acidente. “Quero justiça”, pediu.
A versão não foi confirmada pelo delegado do 50º Distrito Policial do Itaim Paulista, que indiciou os policiais. Os três foram levados ao presídio Romão Gomes, destinado a policiais.
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