"Os dois lados concordaram em princípio que uma aeronave AN-124 poderá ser usada para remover o EP-3 do campo de Lingshui", afirmou um oficial do Departamento de Estado, que pediu para não ser identificado.
O Pentágono já informou que as asas do EP-3 estacionado num campo de pouso na ilha chinesa de Hainan terão que ser desmontadas para caberem no avião de carga de fabricação ucraniana que levará o EP-3 de volta aos EUA. Mas o oficial disse que os detalhes da operação ainda estavam por ser discutidos.
Esse princípio de acordo foi alcançado após quase dois meses de tensas conversas entre China e EUA sobre a detenção da tripulação americana e das futuras missões norte-americanas na região da Ásia.
Seriamente avariado após se chocar em vôo sobre o mar da China com um caça chinês, cujo piloto morreu, o avião com 24 tripulantes fez um pouso de emergência no dia 1 de abril na ilha chinesa de Hainan. A tripulação foi detida durante 11 dias na China, mas o futuro do avião não foi decidido na mesma velocidade.
Técnicos americanos foram autorizados a inspecionar o avião, e o secretário de Defesa Donald Rumsfeld disse que o avião poderia voltar voando para os EUA se fosse consertado. Pequim garantiu, no entanto, que o avião deveria ser levado de volta aos EUA em outro meio de transporte.
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