Márcio Bernardes Titulo
Estranho

É oficial; o novo estádio corintiano será o palco de abertura da Copa de 2014

Especial para o Diário
12/11/2010 | 00:00
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É oficial; o novo estádio corintiano será o palco de abertura da Copa de 2014. Pelo menos foi isso o que garantiram o governador do Estado, Alberto Goldman, o prefeito Gilberto Kassab e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. A solenidade aconteceu nesta semana no Palácio dos Bandeirantes. Mas, e o estádio?

A pedido do presidente Lula, a Odebrecht construiria o Fielzão para 48 mil espectadores. Divulgaram que o BNDES financiaria a obra. O órgão estatal veio a público nesta semana dizer que não há programação para conceder empréstimo à construtora e muito menos para o Corinthians.

A capacidade de 48 mil pessoas é insuficiente para abrigar a abertura da Copa de 2014. Desde o começo da história o presidente corintiano vem dizendo que seu clube não colocará um tostão na obra.

Ficou combinado no encontro realizado no Palácio dos Bandeirantes que os outros 17 mil lugares seriam bancados pelo Corinthians. Mas não era isso o que Andrés Sanchez vinha dizendo...

Como está claro que não haverá dinheiro público no estádio do Corinthians, a conta não está fechando. E as informações estão muito desencontradas.

Mesmo que o clube fosse bancar parte da construção, de onde tiraria o dinheiro necessário? Como se sabe, o Corinthians é um dos maiores devedores do futebol brasileiro. Transparência, gente!

MORUMBI E  PALESTRA ITÁLIA

Amigo com trânsito livre na sede da Fifa, em Zurique (Suíça) contou-me que, se o São Paulo fizer algumas obras no seu estádio e o Palmeiras realmente construir a Arena Palestra Itália, alguns jogos da Copa do Mundo poderão ser marcados para esses locais.

A Itália jogaria pelo menos uma partida na Rua Turiassu. E o Morumbi receberia três confrontos das fases iniciais.

JUSTIÇA RELATIVA

Por causa de confusão no clássico entre Corinthians e Palmeiras, o STJD puniu os clubes com perda de mando de campo. O Corinthians terá de jogar uma partida a 100 quilômetros da Capital. E o Palmeiras duas.

A regra foi cumprida e o exemplo está aí para os baderneiros. Mas tem tanta coisa errada no futebol brasileiro que continuam sendo feitas algumas injustiças.

Jogos às 22h, calendário a disposição da Globo, SporTV e pay-per-view, arbitragens desastrosas ainda incomodam e mostram porque o futebol brasileiro não evolui.

Falta profissionalizar os dirigentes e aplicar punições pecuniárias por gestão incompetente. Falta também moralizar as relações comerciais e dar mais segurança ao clube formador de atletas.




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