A inflação subjacente no Japão ainda está ligeiramente abaixo da meta de 2%, disse o presidente do banco do central do país (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, que reiterou que não há pressa em aumentar as taxas de juros.
"Nosso objetivo é alcançar uma elevação moderada dos preços acompanhada de um sólido crescimento salarial", disse Ueda a uma comissão parlamentar nesta sexta-feira, 31. "Acreditamos que é necessário apoiar a atividade econômica, mantendo um ambiente monetário facilitador para que a inflação subjacente cresça gradativamente em direção a 2%."
As observações ecoaram comunicações anteriores do banco central e não trouxeram novas indicações sobre a data do próximo aumento de juros.
O presidente do BoJ reafirmou que a autoridade monetária continuará a aumentar as taxas de juros se a economia e os preços se desenvolverem de acordo o esperado.
Dados divulgados há uma semana mostraram que as pressões inflacionárias no Japão persistem. A inflação geral ao consumidor em Tóquio, considerada um indicador antecedente das tendências de preços em todo o país, aumentou para 3,4% em janeiro devido ao aumento nos preços dos alimentos.
Ueda disse que os fatores de pressão vêm dos custos, como os preços dos alimentos e da energia, que, na visão dele, deverão diminuir no segundo semestre deste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.
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