Clovis Volpi diz que alguns serviços já foram realocados e outros aguardam reforma de prédios; transferência da maternidade será concluída em março
A Prefeitura de Ribeirão Pires, que tem à frente Guto Volpi (PL), vem desenvolvendo várias ações para agilizar o atendimento aos pacientes e proporcionar economicidade ao setor da Saúde. O destaque fica para a inauguração do Hospital Municipal Santa Luzia, ocorrida em setembro do ano passado, e a construção de duas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) que serão entregues em março, por ocasião do aniversário da cidade. Em relação à eficiência do uso dos recursos públicos, a Prefeitura vem realocando equipamentos de Saúde que estavam em imóveis alugados para próprios municipais. Segundo o secretário municipal de Saúde e Higiene, Clovis Volpi, a economia no setor com a medida pode chegar a R$ 500 mil anuais.
“Estamos mudando alguns equipamentos. Outros ainda temos de reformar nossos prédios para que possam atender a essa demanda. O CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) está em prédio alugado, e o serviço de doenças infectocontagiosas já tiramos do aluguel. Meio milhão de reais é uma ótima soma”, afirmou.
Outra alteração que gera economia e proporciona benefícios para a população é a centralização do atendimento. Segundo Volpi, a Prefeitura montou um complexo dentro do novo hospital, que conta com diversos serviços, como de laboratório, raio-x, tomografia e, até março, com a maternidade.
“A parte clínica dentro do hospital está com 90% de ocupação. Estamos atendendo nossa demanda tranquilamente, além de pacientes Rio Grande da Serra, Suzano e alguns de Mauá também”, pontuou.
Quanto à transferência da maternidade para o Santa Luzia, Volpi afirma que deve estar finalizada até março. Neste momento estão sendo concluídas duas salas cirúrgicas.
A liberação do prédio do antigo Hospital São Lucas vai abrir espaço para novo projeto do prefeito: a implementação de um AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Segundo o secretário de Saúde e Higiene, a unidade facilitaria o atendimento da demanda das cidades vizinhas.
“Fazemos praticamente todo o atendimento de Rio Grande da Serra. Seria inconcebível, do ponto de vista de gestão e economicidade, Rio Grande passar a se preocupar em construir e mobiliar algo e, depois, não ter dinheiro para o custeio. Para a população rio-grandense seria uma bênção. Além disso, o AME pode realizar cirurgias de médio porte”, destacou.
NOVO PROJETO
Para um futuro próximo, o secretário de Saúde projeta a implementação de um Centro de Hemodiálise no Hospital Santa Luzia. Segundo Clovis Volpi, esse projeto tem caráter humanitário, tendo em vista que a cidade leva 80 pacientes para fazer hemodiálise em outros municípios.
Para a implementação do centro serão necessários cerca de R$ 3 milhões ao prédio, valor que a Prefeitura busca por meio de emenda parlamentar. Quanto aos equipamentos, há a possibilidade de serem doados pela Igreja Jesus Cristo do Sétimo Dia. “A igreja tem contribuído conosco fazendo doações. Preparamos um projeto, cuja compra dos equipamentos eles estão estudando. Creio que, em um ano, estaremos aptos a receber nosso pessoal para hemodiálise.”
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