"Atravessamos uma fase de turbulências", mas "continuo tendo certo otimismo" na possibilidade de chegar a uma solução "nos próximos dias", afirmou Powell diante a comissão de Orçamento da Câmara de Representantes.
Historicamente, a Otan "já teve momentos difíceis, mas na maioria das vezes acabou resolvendo-os", acrescentou, pouco depois de receber seu colega turco Yasar Yakis, o qual disse que a crise atual afetou a "credibilidade" da aliança.
Os 19 países membros da Otan não conseguiram na 4ª um acordo sobre o tema da ajuda à Turquia. Nesta quinta-feira, o ministro alemão da Defesa, Peter Struck, anunciou na Câmara de Deputados em Berlim que uma decisão a respeito do assunto será tomada no sábado.
A Otan "não vai se despedaçar, não vai deixar de existir nem será destruída pelas atuais dificuldades. A Otan é uma grande organização transatlântica que continuará sendo admirada pelos membros antigos e recentes", afirmou Powell.
Três países membros da Otan - França, Alemanha e Bélgica - vetaram a ajuda à Turquia em caso de ataque contra o Iraque, por considerar que isso seria partir para uma "lógica de guerra" quando todos os meios diplomáticos na ONU ainda não foram esgotados.
ONU - A respeito da posição de França e a Alemanha, que pedem mais tempo para os inspetores das Nações Unidas realizarem seus trabalhos, Powell disse que planeja desafia os dois países a explicar os motivos. Segundo ele, os dois países estão tentando atrasar uma ação militar contra o Iraque.
A confrontação, segundo Powell, será feita durante a reunião desta sexta-feira do Conselho de Segurança da ONU em que inspetores de armas no Iraque apresentarão um novo relatório sobre as buscas de armas não-convencionais no país de Saddam Hussein.
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