Ex-petista e hoje vereador de Mauá pelo PSB, Luiz Grigio acredita que a disputa política pela Prefeitura da cidade no próximo ano será uma das mais acirradas.

“Hoje está se formando um cenário que promete ser quente, já que as forças estão equilibradas. No entanto, para derrotar o PT, na pessoa que foi escolhida, e se as demais composições se unirem, será um páreo bastante difícil”, afirma.

O parlamentar refere-se à candidatura do petista Oswaldo Dias, que já foi prefeito em duas oportunidades (1997-2000 e 2001-2004).

O vereador garante que ainda é cedo para se fazer previsão, já que os nomes não estão definidos para o pleito.

“Existe a possibilidade de um vereador entrar nessa briga, que é o Diniz Lopes (PSDB). Por outro lado, o prefeito Leonel Damo (PV) não garantiu que disputará a reeleição ou se será a sua filha (a deputada estadual Vanessa Damo, também do PV). Por isso, enquanto não houver essa concretização existem incertezas”, diz.

Surpresa - Grigio, que hoje exerce seu segundo mandato, na condição de segundo suplente, garante que um dos pesos da balança para o processo eleitoral será o superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra. “Hoje é notória a liderança que o Chiquinho conseguiu atingir. Ele está preparado administrativamente e tenho certeza que será uma das surpresas para a eleição”, comenta.

Saída do PT - Um dos fundadores do PT em Mauá, Grigio – que exerceu o primeiro mandato de vereador pelo partido – explica que sua saída da sigla foi motivada pela falta de articulação. “Meu espaço estava sendo minado. O partido mudou muito. De uns quatro anos para cá, a legenda se tornou igual às outras em muitos pontos. Oswaldo Dias foi um dos responsáveis por essa limitação e não tive outra saída”, garante.