Bechara Jalkh contou que, na época em que o caso do grampo começou a ser veiculado na imprensa, o general Cardoso esteve no Rio de Janeiro com ordens expressas da Presidência da República de investigar a autoria da escuta clandestina. “A ordem era punir os responsáveis”, disse. De acordo com o depoimento do detetive, o general teria tomado conhecimento de que a Agência Brasileira de Inteligência teria em mãos fitas que poderiam comprometer o presidente e, por isso, ordenou que o caso não fosse mais investigado. O detetive não revelou como soube da história.
Uma das principais testemunhas de acusação do grampo, o ex-funcionário da Telerj Waldeci Alves de Oliveira também prestou depoimento nesta quinta-feira.
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