Em seu relatório anual sobre o estado dos direitos humanos no mundo, a AI mencionou um documento da Defensoria do Povo para Assuntos Policiais, ressaltando que a polícia cometeu 481 homicídios em São Paulo no último ano.
A Anistia afirma que mercenários armados, "com o consentimento da polícia e das autoridades locais", mataram 25 ativistas camponeses e outros 73 foram ameaçados de morte, segundo AI, que entrevistou integrantes da Comissão Pastoral da Terra.
A organização também denunciou os "esquadrões da morte" que continuam a atuar impunemente em Salvador (Bahia), onde já executaram pelo menos 159 pessoas, segundo dados da Comissão Estatal de Direitos Humanos.
A "lenta marcha" da Justiça brasileira permitiu a impunidade de muitos dos responsáveis por cometer abusos contra os direitos humanos, apesar de em alguns casos terem sido julgados no ano passado.
A Anistia afirma que os centros de detenção de menores no Brasil continuam sendo "cruéis, inumanos ou degradantes" e aponta problemas como superlotação e deficientes condições higiênicas e médicas.
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