A Eletrobras registrou lucro líquido societário ajustado de R$ 7,563 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 588,3% em relação ao mesmo período de 2023. Sem ajustes, o lucro da empresa foi de R$ 7,195 bilhões, alta de 387,3%.
O resultado foi positivamente impactado pelo reconhecimento da remensuração dos ativos de transmissão após a revisão tarifária periódica (RTP) de 2024, no montante de R$ 5,417 bilhões. O evento teve efeito positivo sobre o Ebitda societário, mas foi neutro para o regulatório.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado somou R$ 11,964 bilhões no terceiro trimestre, elevação de 164,1% ante o observado um ano antes. Sem ajustes, o Ebtida diminuiu 152,5% ao final de setembro, para R$ 12,159 bilhões.
A margem Ebitda alcançou 110,1% no período, 55,3 pontos porcentuais (p.p.) maior na base anual, enquanto a margem Ebitda ajustada cresceu 56,3 p.p. no trimestre, para 108,3% na mesma base de comparação.
A receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 11,043 bilhões no período, 25,8% superior ao mesmo intervalo de 2023. A receita operacional líquida ajustada registrou elevação de 26,9%, para R$ 11,043 bilhões.
Ao final de junho, a dívida líquida ajustada da Eletrobras era de R$ 40,855 bilhões, montante 4,5% maior que o visto um ano antes. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda recorrente, alcançou 1,7 vez no trimestre, queda de 0,3 p.p. na base anual.
Os investimentos da Eletrobras no trimestre foram de R$ 1,713 bilhão, montante 8,4% menor do que o observado um ano antes.
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