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Se gratuidade for aprovada, Zona Azul volta para a Prefeitura
Bignardi Junior
Do Diário do Grande ABC
29/05/2007 | 07:10
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“Vou deixar uma semana sem Zona Azul para que vejam o caos que se formará no Centro.” O aviso é de Ricardo Nardelli Júnior, o Nonô, presidente da Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires), que detém a concessão de estacionamento em Ribeirão Pires.

A reação do dirigente é por causa do projeto que dá gratuidade de duas horas em ruas da Zona Azul para veículos licenciados no município. A proposta, de autoria dos vereadores Edinaldo de Menezes, o Dedé (PDT), Saulo Benevides (PV), Edson Savieto, o Banha (Psol) e Gilson Hamada (PTB), já está sob análise das comissões permanentes da Câmara.

Se a gratuidade for aprovada, Nonô abre mão da concessã. “Não tem a menor possibilidade de continuarmos com a Zona Azul se isso acontecer. A intenção dos vereadores é a de aumentar a arrecadação da Prefeitura com os licenciamentos, mas um projeto como este deveria ter sido feito por alguém específico”, comentou o presidente, que disse não ter sido consultado sobre a proposta.

Para Nonô, nenhuma empresa “em sã consciência” aceitará pegar a concessão caso a Aciarp desista. “Hoje, a Zona Azul é um mal necessário. Mesmo assim, quase não há vagas para estacionar no Centro, imagine com a gratuidade.”

A associação lucra R$ 3 mil mensais com a exploração de vagas nas ruas centro quase não tem vagas.

José Vicente de Almeida Moraes, secretário-adjunto de Segurança Pública e coordenador municipal do Trânsito, não quis comentar a posição do presidente da associação comercial. “Não temos o teor do projeto. Fica difícil dizer o que poderemos fazer se a Zona Azul voltar para a Prefeitura, pois nem temos o teor do projeto parlamentar.”




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