Alvo de vaias e xingamentos da torcida santista, atos de reprovação que se repetiram em Goiânia na derrota por 3 a 1 para o Goiás, na última segunda-feira, o técnico Fábio Carille negou que se sinta incomodado com a situação.
"Gosto de Santos. Durmo tranquilo, vou para casa tranquilo, faço minha caminhada. Ter um encontro na rua (com torcedores) não é o mesmo de um encontro no estádio. Eles param para conversar, apoiam e dizem: 'Vamos, que falta pouco'. É seguir cada dia trabalhando bastante", comentou o treinador.
No último dia 28, apesar da vitória da equipe da Baixada por 1 a 0 sobre o Operário-PR, na Vila Belmiro, Carille voltou a ser criticado e não concedeu entrevista coletiva após o jogo, indicando descontentamento. O comandante alvinegro, porém, disse que já tem experiência suficiente para lidar com a bronca de parte das arquibancadas.
"Eu estava dando um tempo para coletiva, não tem nada a ver com o torcedor, já fiz isso várias vezes", explicou. "Tenho certa experiência para entender, trabalho com um grupo muito bom ao meu lado, eu me sinto bem no CT com os funcionários e isso nos deixa forte. Claro, temos nossos problemas como todos os clubes têm."
A derrota para o Goiás impediu o Santos de retomar a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. A oito rodadas do término da competição, a equipe ocupa a segunda posição, com 53 pontos, um a menos que o Novorizontino. O tropeço após oito jogos de invencibilidade não preocupa Carille.
"Viemos invictos, estamos em segundo e depende só de nós. Sabemos das dificuldades, mas trabalhamos duro e teremos outras decisões pela frente", comentou o técnico, que terá a primeira das oito "finais" neste sábado, às 18h30, contra o Mirassol, na Vila Belmiro.
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