A Polícia Federal abriu nesta sexta-feira, 4, mais uma série de ofensivas para desbaratar crimes eleitorais às vésperas do pleito de 2024. Em Rondônia, um prefeito, candidato à reeleição, foi preso transportando R$ 30 mil em espécie que seriam usados em sua campanha, sem declaração. Já na Bahia, os investigadores prenderam quatro integrantes de um esquema de troca de exames médicos por votos.
No Ceará, a PF investiga um esquema de compra de votos por parte do crime organizado que financia campanhas. Durante as diligências, a corporação apreendeu R$ 600 mil em espécie que seriam usados para a compra de votos. Já em Goiás, a corporação investiga o uso de recursos públicos para compra de combustíveis a serem doados aos eleitores em benefício de candidato das eleições.
Em outra ofensiva na Bahia, a PF investiga um grupo ligado a uma servidora pública de Caraíbas que oferecia R$ 800 a eleitores para votassem em determinado candidato a prefeito. Em áudio, a mulher também prometeu a um eleitor que, caso o candidato vencesse as eleições, conseguiria um emprego para ele.
As diligências integram o esforço concentrado da Polícia Federal em todo o País para o combate de crimes eleitorais. Nesta quinta-feira, 3, a corporação fez um primeiro balanço das ofensivas em 2024 e indicou que já apreendeu R$ 16,7 milhões em bens, sendo R$ 11 milhões em espécie. Para o dia do pleito, um efetivo de seis mil policiais estará nas ruas para coibir compra de votos, aliciamento de eleitores e outros crimes eleitorais. Além disso, serão usados drones para monitorar áreas críticas de cometimento de crimes de boca de urna e compra de votos.
Prisão em Rondônia
O candidato à prefeito preso em Rondônia foi flagrado transportando dinheiro em espécie não declarados à Justiça Eleitoral. O carro dele foi abordado em Nova Mamoré, pela Polícia Militar. A PF investiga o candidato por caixa 2 eleitoral, crime sujeito a pena de até 5 anos de reclusão e multa.
Prisões em Juazeiro do Norte
Em Juazeiro do Norte, quatro pessoas foram presas por envolvimento em um esquema de troca de exames médicos por votos. Elas prestaram depoimento e depois foram liberadas mediante pagamento de fiança. A PF ainda que identificar outros ligados ao esquema.
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