O líder voltou a afirmar que é contra a criaçao de novos impostos e preferiu nao comentar a afirmaçao do presidente do PMDB, senador Jáder Barbalho, de que o presidente afirmara que o imposto sobre combustíveis é uma prioridade. "Se o governo tem este imposto como prioridade, que reúna todos os partidos e diga claramente o que deseja", disse Inocêncio.

O líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira, admitiu que no reinício dos trabalhos legislativos, a partir do dia 22, haverá uma reuniao do presidente com todas as lideranças da base e que o assunto será discutido.

O líder do PPB na Câmara, Odelmo Leao, reafirmou que é contra a criaçao de um imposto sobre combustíveis, o chamado imposto verde. Segundo o líder, esta matéria é para ser discutida na reforma tributária. "Vamos votar a CPMF e esperar que o Poder Executivo faça a sua parte cortando gastos. Depois discutimos o restante. Agora, se querem discutir a reforma fiscal e tributária, estamos de acordo", disse Odelmo.

Inocêncio Oliveira admitiu que o ministro da Fazenda, Pedro Malan, poderá ir à Câmara explicar as últimas mudanças na política cambial e detalhar os termos do acordo com o FMI, além das mudanças na direçao do Banco Central, depois do dia 22, quando terao início os trabalhos legislativos, após a auto-convoçao.

O líder, no entanto, disse ser contra a ida do ministro ao Congresso para discutir a CPMF. "Para discutir a CPMF sou contra. A vinda do ministro ao Congresso pode desviar o assunto. Sou a favor que a equipe econômica venha depois, para tirar todas as dúvias dos parlamentares sobre câmbio, juros e FM", disse o líder.