Principal índice de referência da Bolsa de Valores, o Ibovespa renovou nesta quarta, 21, pela terceira vez seguida, sua máxima histórica de fechamento. Terminou o dia no patamar de 136,4 mil pontos, com alta de 0,28%. Com esse resultado, a valorização chegou a 1,87%, na semana, e a 6,9% no mês.
O movimento dos investidores na B3 refletiu "uma pequena lua de mel no mercado", na definição do CEO da Veedha Investimentos, Rodrigo Marcatti. Ele cita "notícias positivas" vindas tanto do plano externo - como a expectativa de retomada do ciclo de corte dos juros nos Estados Unidos a partir do próximo mês - quanto interno, com o aumento das estimativas para o PIB neste ano no País.
Ontem, o mercado navegou durante boa parte do dia à espera da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que aconteceu à tarde (pelo horário brasileiro). No fim, o documento confirmou a expectativa de analistas de menor aperto da política monetária nos EUA.
Já o dólar fechou praticamente estável, valendo R$ 5,48 (recuo de 0,02%). O superintendente da mesa de derivativos do BS2, Ricardo Chiumento, afirmou que o real se apreciou bastante desde 5 de agosto (quando o dólar à vista fechou a R$ 5,7414), e agora passa por um período de acomodação. Por ora, ele vê a moeda americana entre R$ 5,40 e R$ 5,50, sem gatilhos que levem a taxa de câmbio para a faixa de R$ 5,30.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.