Cerca de 200 pessoas compareceram ontem à missa de um ano em memória do garoto João Hélio, arrastado por sete quilômetros depois que o carro de sua família foi roubado no Rio de Janeiro.

Entre os presentes, estava o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame. Os pais do menino não assistiram à cerimônia, pois, de acordo com uma amiga da família, Patrícia Bruno, eles ainda estão muito abalados.

João Hélio morreu em 7 de fevereiro do ano passado, durante uma tentativa de assalto no bairro Oswaldo Cruz. Ele ficou preso no cinto de segurança do carro. A mãe e a irmã do menino conseguiram escapar.

Patrícia Bruno disse que, embora a condenação dos quatro assaltantes tenha sido rápida, a luta contra a violência continua: “A gente vê a situação no Rio e tem a sensação de que (a luta contra a violência) ainda não acabou, que sempre vai continuar e que a segurança ainda é muito precária”, afirmou.