O Brasil terá representantes no atletismo, basquete feminino, boxe, esgrima, ciclismo, futebol, ginástica, handebol, hípica, judô, nataçao, remo, halterofilismo, vela, vôlei e vôlei de praia, entre outros.
O atleta Claudinei Quirino da Silva, nos 100 e 200 m, Maurren Maggi Higa, no salto à distância, o tenista Gustavo Kuerten, o ginete Rodrigo Pessoa, a seleçao de futebol, a equipe de nataçao e o conjunto feminino de vôlei de praia encarnam as maiores esperanças do Brasil.
"Na busca da superaçao" foi o lema escolhido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desde o início dos preparativos para estes Jogos e seleçao dos atletas. Essa superaçao diz respeito tanto à quantidade quanto à qualidade.
Quantidade porque, em primeiro lugar, o COB nao poupou gastos para financiar estse Jogos e até inventou uma loteria a fim de arrecadar parte dos US$ 13 milhoes necessários para treinamentos, viagens e instalaçao dos atletas.
Em segundo lugar porque a delegaçao brasileira é a mais numerosa de sua história depois de Atlanta (225 atletas) e terá, por isso, mais possibilidades de bater o recorde de três medalhes de ouro, três de prata e nove de bronze conquistadas em 1996, quando o grane momento que vivido pelos atletas permitiu que o Brasil realizasse a melhor atuaçao olímpica de sua história.
Superaçao em qualidade porque muitas especialidades, como o futebol masculino (bronze em Atlanta), o basquete feminino (prata), a hípica (bronze), o judô (bronze), os revezamentos 4x100 em atletismo ou a nataçao (prata nos 200m, bronze nos 100 e 50m livres), que estiveram perto do ouro em Atlanta, se prepararam durante quatro anos para melhorar suas atuaçoes e subir mais um degrau no pódio.
A ausência de Sanderlei Parrela, que acusou positivo nos testes antidoping em maio passado e foi suspenso pela Federaçao Internacional de Atletismo (IAAF), será a mais sentida pela delegaçao brasileira, que tinha nele o mais claro aspirante ao ouro nos 400 metros.
Com a ausência dos americanos Maurice Greene e Michael Johnson, o nome de Claudinei Quirino da Silva ganha cada vez mais força como sério candidato ao pódio nos 200 metros. Nos últimos dois anos, este atleta de 30 anos conseguiu o recorde sul-americano da especialidade (19 segundos 89 centésimos), a medalha de ouro nos Pan-americanos de Winnipeg 1999 e a de prata nos Mundiais de Sevilha, do mesmo ano. Além dos 200 m, Claudinei também competirá no revezamento 4x100 metros, no qual levou o ouro em Winnipeg, e nos 100 metros, categoria que lhe valeu o bronze no mesmo torneio.
Por outra parte, as aspiraçoes de conseguir uma medalha na nataçao poderao ficar seriamente comprometidas caso se confirme que Fernando `Xuxa' Scherer, bronze nos 50 m livres, em Atlanta, nao participará nos Jogos Olímpicos devido a um problema no tornozelo.
Em 1920, quando ser esportista nao era uma profissao e a competiçao estava motivada apenas pela paixao, 29 atletas pegaram um barco com direçao à Antuérpia, com o objetivo de representar pela primeira vez o Brasil nos Jogos Olímpicos.
Um capitao do Exército, Guilherme Paraense, deu ao país sua primeira medalha de ouro, na modalidade tiro. Desde 1920 e até a presente data, o Brasil participou de 16 Jogos Olímpicos e ganhou 54 medalhas: 12 de ouro, 13 de prata e 29 de bronze.
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